segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Saúde, Dinheiro, Amor e...Tempo!


As tradicionais listas de desejos não parecem ter sido muito diferentes nesta passagem para o ano de 2012. Estes quatro ingredientes aí do título continuam dando muito “ibope”, nas suas diferentes traduções e manifestações.

O tempo virou um luxo. Não há tecnologia que resolva isso. Muito pelo contrário: os smartphones, os tablets, os computadores e as bandas largas parecem estar é botando mais lenha na fogueira de nossas vidas cada vez mais cheias de demandas.

E aí fazemos o que? Como escapar da aceleração das agendas e da saturação de informações?

O conceito de Tempo Orgânico traz alguns elementos interessantes para esta conversa: a importância de se levar em conta, para o planejamento e para o exercício de nossas atividades, as três relações que estamos constantemente mantendo:

A relação de cada um consigo mesmo
Por mais que nos lamentemos do que nos é imposto pelo sistema em que vivemos, ainda são relevantes as fatias de tempo que estão sob nosso inteiro controle. Muitas vezes nós somos nossos próprios sabotadores, em nome do perfeccionismo, do nosso ego e da dificuldade de dizer não.

A relação com os outros
A interdependência entre todos nós é cada vez maior. E só conseguirmos ser mais eficazes na medida em que a cooperação, o compartilhamento de idéias e os processos coletivos de criação forem resgatados e valorizados. Aprender a ouvir é uma das maiores habilidades a se desenvolver.

A relação com o ambiente que nos cerca 
Tudo que fazemos com o nosso tempo tem um impacto, não apenas sobre nós mesmos, mas especialmente sobre outros seres e sobre os ecosistemas as quais estamos direta ou indiretamente conectados. Por mais que continue sendo maltratada, a natureza – com seus ciclos e ritmos- continua a ser fonte de inspiração e de ensinamentos essenciais para que possamos, a um só tempo, viver melhor e encontrarmos respostas para estes impactos.

Este início de novo ano é um bem momento para revermos com carinho as relações que queremos cultivar  e ver florescer ao longo do nosso caminho.  

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