"Linha de Passe" é também nome de música de João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio. Clique aqui para assistir uma eletrizante performance dela, por João Bosco e Hamilton de Holanda.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Linha de passe: Interdependência e diversidade à beira mar
domingo, 26 de junho de 2011
Da série "Você está cansado de saber, mas nem sempre se lembra": Listas do que fazer (“to do lists”)
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Trem das Onze em três tempos
Trem das Onze, composta por Adoniran Barbosa, está fazendo 50 anos e é um dos meus exemplos preferidos de músicas que falam do Tempo. Ou melhor, da falta dele. E nos dá também uma verdadeira lição sobre a arte de dizer "Não". Trago aqui três versões completamente diferentes:
domingo, 12 de junho de 2011
Namoro devagar
Será que faria sentido falarmos de slow dating?
Pergunto isso porque o que ouço falar é que todo mundo anda com muita pressa, últimamente. Não por acaso, “ficar”, aparentemente é um verbo que veio pra ficar. Ficar na vida de quem é “onisciente” (com a ajuda do Google& friends) e onipresente (dentro das redes sociais) e não tem tempo a perder. Tudo bem. Mas, e o namoro? Sim, porque namorar, ao que tudo indica, ainda não caiu em desuso, não, mesmo em meio a este corre-corre que assola nossas vidas. Está aí pelas ruas da cidade, pelos bares e restaurantes, pelos cinemas, nas portas das escolas, nos parques, praças e praias. E o que é melhor. Olhando assim, de uma certa distância, parece que na hora do namoro ninguém está com pressa. Seja hoje, dia dos namorados, seja qualquer outro dia. A conclusão é simples: slow dating é redundância. O namoro... é slow!!
sábado, 11 de junho de 2011
Quero um vitalógio de presente
Não sou exatamente contra relógios. Não gosto é de ser escravo deles.
Quando precisamos estar em sincronismo com os outros é um ótimo aliado. Ajuda a chegar na reunião na hora marcada ou entrar no cinema antes do filme começar. No relacionamento de cada um consigo mesmo, também ajuda a nos situarmos melhor em que ponto estamos, em relação a algo que temos que fazer; ou em relação ao dia como um todo. A questão é que este situar é apenas quantitativo e com, freqüência, fonte de estresse e de angustia diante da perspectiva do “atrasar” ou da sensação de que “não vai dar”.
Não tem um equivalente ao relógio que sirva para aferir onde estou qualitativamente em relação a mim mesmo, ou como estou em relação às minhas relações (prazerosas e necessárias) com os outros e com o ambiente que me cerca. A palavra relógio é originária do grego "horológion", a composição "hora" + “lego”(dizer), literalmente, “o que diz as horas”. Acho que está mais do que na hora de se inventar um “vitalógio”, algo que nos guie pela vida de uma maneira mais orgânica, nos dizendo a cada instante onde estamos no caminho da felicidade. Já imaginaram?