Com prefácio de Ricardo Young, propõe uma nova abordagem sobre o uso do tempo, capaz de lidar com a saturação e a aceleração do tempo de uma sociedade apressada, no contexto de um planeta ameaçado.
0 que há em comum entre a nossa falta de tempo e a sustentabilidade?
Escravos de uma concepção de tempo que não se sustenta mais, contribuímos com nosso estilo de vida acelerado para impactar e ameaçar o ambiente natural e social onde vivemos. Assim como a economia, a sociedade, a produção e o consumo estão sendo repensados, nossa relação com o tempo não pode ficar fora dos novos conceitos de sociedade sustentável.
“Tempo Orgânico" propõe uma abordagem inovadora do uso do tempo, que integra as relações da pessoa consigo mesma, com os outros e o com o meio ambiente.
O livro traz um roteiro conceitual e prático, que permite um diagnóstico sobre o que precisa alterado para o melhor uso do tempo na sociedade atual, além de propor medidas objetivas para que estas mudanças possam ocorrer. Visa um cotidiano mais produtivo, sem abrir mão da qualidade de vida e do respeito ao desenvolvimento sustentável.
Não é mais uma questão de velocidade nem de tecnologia
O autor trabalha com a temática do tempo desde a década de 90. “Na época, li tanto sobre o assunto, para lidar coma minha “falta crônica de tempo” de executivo estressado, que acabei dando cursos empresariais e escrevendo um livro (“Uma questão do tempo”, Editora Objetiva).
Mas o problema agora é bem mais complexo. Quanto mais “corremos atrás”, mais complicado fica atender às demandas do chefe, da família, dos amigos; os compromissos, as tentações das redes sociais e da internet. São pressões de fora, nem sempre em harmonia com nossos desejos e valores. A tecnologia e suas facilidades nos colocaram num patamar em que é difícil sermos muito mais rápidos do que somos, nem fazermos mais coisas do que já fazemos. A questão é achar uma nova maneira de lidar com tantas variáveis conflitantes, que acabem sendo até mesmo fonte de estresse e de doenças.
Tempo Orgânico aborda dilemas e propostas concretas, trazendo para reflexão temas como o da interdependência e cooperação, a busca da simplicidade, o indivíduo como sabotador das suas próprias prioridades, a as lições da natureza com seus ciclos e ritmos