Não tem jeito. Nesse mundinho apressado, estressado e poluído, a gente não pode deixar de se cuidar. Com um agravante: ninguém quer parecer que está envelhecendo. Por dentro e por fora. O problema é que cuidar da nossa saúde e da nossa aparência exige atenção e, principalmente, tempo.
Investimos em tênis, uniformes, academias, exercícios, estúdios de pilates e de ioga, apostando na silhueta e no bem estar. E quem não está matriculado, está por fazê-lo “amanhã”, meio “em culpa”. Quantas horas por semana, mesmo? No caso das mulheres – e do crescente contingente de metrosexuais - o tempo para esses cuidados se amplia. Há desde os salões de cabeleireiros, dermatologistas e centros de estética até o dia-a- dia no chuveiro e nos intermináveis “retoques” em frente ao espelho. Quantos minutos por dia, mesmo?
A cada dia, um novo produto “milagroso” tem surgido para tentar corrigir ou mascarar as mínimas imperfeições, para valorizar os menores detalhes, para retardar os inevitáveis processos de desgastes. Mas nem tudo que “reluz é ouro” e muitas das promessas não se cumprem. E o que é pior, muitas das substâncias químicas que compõem essas fórmulas mágicas são nocivas á nossa saúde, especialmente quando se acumulam em nossos organismos.
Produtos orgânicos e naturais têm surgido como resposta a estes dilemas, se apresentando como escolhas que permitem atender aos dois lados da questão –beleza e saúde - quase sempre tomando partido da riqueza da biodiversidade do Brasil. Parece fazer sentido adotá-los, simplificando nossas decisões e deixando de desperdiçar tempo com as eventuais conseqüências de escolhas erradas.