Nem sempre nos damos conta disso, mas consumir pode representar uma parcela relevante do nosso já minguado tempo.
Há o tempo para ir e vir à loja, shopping ou supermercado (se não for compra on line); os tempos de escolha (que podem ser longos, se o item a comprar for caro ou complexo); os tempos nas filas para pagar; o tempo para reclamar (nem sempre as coisas saem como a gente espera); o tempo para aprender a usar (se houver nova tecnologia, como um novo smartphone, pode levá-lo(a) á “loucura); o tempo para manutenção e limpeza; o tempo para o descarte, quando não queremos mais “a coisa” (alguns objetos têm o descarte correto difícil, às vezes até problemático; mesmo uma doação acaba levando tempo).
Isto sem falar que muitos objetos que fizemos entrar em nossas vidas acabam esquecidos: livros que não foram lidos até o fim, CDs ouvidos apenas um par de vezes, fotos e gravações em vídeo que jamais foram repassadas, eletrodomésticos que passaram a não fazer sentido quando chegaram em casa; roupas e sapatos comprados na liquidação porque estavam “muito baratos” que ficaram esquecidos em algum canto do armário. Ou seja, gastamos “horas” para literalmente nada.
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